Por Tadeu Henrique
Não sou contra as opiniões pessoais acerca da cristianismo. Só não se admite duas coisas: deboche e falta de embasamento teológico. O Sr. Marton é um cara que, perceptivelmente, não entende nada de teologia bíblica, um "noob" no assunto. Algumas coisas chamaram a atenção em seu discurso. Primeiro, o fenômeno da glossalalia não se resume apenas a línguas humanas (gr.dialektos), mas a línguas celestiais ou angelicais como diz o apóstolo Paulo na primeira carta aos Coríntios no cap. 13.
Esse jornalista, além de nunca ter provado em suas práticas religiosas uma experiência regenerativa, não aprendeu ainda o significado da palavra respeito. Menosprezar em rede nacional a fé de milhões de pessoas, não levando em conta que estas tem não somente fé mas sentimentos colocados no divino, é pura ignorância e falta de humanidade. Que papelão, Sr. Marton!
E ainda tratou as igrejas cristãs como objeto de negócio de todos os líderes e pastores. A generalização sempre é injusta com as pessoas que não compartilham com o que é errado. Em toda a entrevista ele não apresentou um motivo plausível para sua "reversão" ideológica. Vi um homem com muitos sofismas, mas nenhum fundamento.
Outra coisa, uma pessoa que sobe em telhados esperando o mundo acabar só porque a lua estava meio vermelha está mais para astrólogo do que para cristão. Tenho minhas dúvidas se ele era um leitor ávido da Escritura. Por esse e outros argumentos, seu livro "Ímpio" não merece nosso tempo precioso. Um leitor que se preza não se daria ao "luxo" de ler inutilidades. Um conselho final para o Sr. Fábio Marton: "arrependei-vos"!
Tadeu Henrique, graduando em História (UPE) e membro editorial da Revista Historien.
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