Humano também
A dor que as vezes sinto, e não posso canaliza-la
Dói mais quando eu não minto e sofro por ampará-la
Dão-me gratuitamente, eu não preciso comprá-la
Então precisarei da ajuda de todos para afastá-la
Peito sangrado, sorriso no rosto
Meio angustiado, mas de face contente
Adoço a saliva e engulo o desgosto
Levanto a cabeça, ponho Deus na frente
Estando cansado, me mostro disposto
Encurto os caminhos longos a minha frente
Porém não esqueçam que eu também sou gente
Reles condição a qual também vivo exposto
Mariano Carvalho ( em homenagem à Tadeu Henrique)
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